Farejando amor

Ressonância cerebral revela o que os cães realmente pensam de nós.


Pela maneira como cães abanam os rabos, pulam no nosso colo, invadem a intimidade e roubam nossos travesseiros, o que eles estão querendo dizer é: “eu te amo,” certo? Mas como cachorros não falam, será que dá pra cravar que é amor mesmo?

Para a ciência, sim!



Os aparelhos de imagem evoluíram muito. Hoje, a gente já consegue ver o cérebro dos cães funcionando.

É um ótimo caminho para entender o que acontece lá dentro.

Os neurocientistas chegaram a uma conclusão: cães amam e nos “vêem” como família. E, pasme: já estão mais ligados a nós do que aos seus similares.

Prova disso está no resultado de um recente estudo sobre o processamento dos odores no cérebro canino.



Nariz é tudo para um cachorro. É por ali que ele se relaciona com o mundo. Descobre o perfil do “colega” que fez xixi na moita, se uma comida esta quente ou fria, se é saborosa e se quem está por perto é o dono ou não, por exemplo.

As reações neurológicas provocadas pelos odores de pessoas e cães, conhecidos e desconhecidos, foram estudadas pelos cientistas da Universidade Emory, em Atlanta, Estados Unidos.

Eles descobriram que o cheiro do dono ativa o “centro de recompensa” no cérebro do cachorro. Nada o atrai tanto.

Já a turma de Budapeste, da Universidade Eotvos Lorand, observou o que acontece no cérebro canino quando o bicho ouve sons, desde vozes a latidos. O estudo comparou as reações dos animais com as dos humanos e concluiu que, quando o som está carregado de emoção, o processamento cerebral é muito parecido.



A felicidade, por exemplo, foi percebida pelos cães do mesmo jeito que a gente. E os bichinhos de quatro patas perceberam quando o humor dos humanos mudou, quando estavam tristes, quando estavam alegres. Mais que isso, nos acompanharam em cada estado de espírito.


A ciência explicou tecnicamente o que a gente já sabia há muito tempo.

Os cães estão fisicamente conectados às nossas emoções!

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